segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

10 CARROS QUE BOMBARAM EM SEUS LANÇAMENTOS


Lançado no Brasil em 1994, o Corsa revolucionou o segmento de compactos populares e gerou grandes filas de espera

Alguns modelos fazem tanto sucesso que as fabricantes não dão conta: as filas de espera se acumulam por meses e, com elas, os compradores não escapam dos ágios

Chevrolet Corsa

Corsa Wind modelo 1997 da Chevrolet

A segunda geração do Corsa chegou no Brasil em 1994 com a missão de substituir o Chevette Junior, a aposta fracassada da Chevrolet no então nascente segmento de populares 1.0. Diferentemente do irmão mais velho, porém, o Corsa surpreendeu, formando filas de espera que duravam meses - mesmo com a cobrança de ágio. O desenho inovador, com traços arredondados e modernos, além do conforto a bordo, eram os principais destaques do popular da GM.

Chevrolet Tracker

Chevrolet Tracker

O Tracker definitivamente não é do tipo que se vê a cada esquina, nem vende tanto como os rivais Honda HR-V e Jeep Renegade, mas fez barulho quando chegou, em 2013. O motivo, porém, não se restringe à pequena cota de importação, mas também pela busca de um utilitário mais sofisticado que o EcoSport, mas mais em conta do que a Captiva. Com isso, três meses antes de seu lançamento, a marca já acumulava pedidos para test drive. Quando chegou, as filas de espera chegaram a 90 dias e os ágios cobrados ultrapassavam R$ 10 mil.

Fiat Tipo

Fiat Tipo

Mesmo terminando sua carreira no Brasil com uma imagem, digamos, queimada, o Tipo começou bem. Lançado por aqui em 1993, inicialmente importado da Itália, o hatch tinha preço competitivo frente à concorrência - na época, aproximados US$ 17 mil. Por isso, o médio chegou ao terceiro lugar no ranking de vendas, atrás apenas de Gol e Uno, além de alcançar o topo da lista de importados. Posteriormente, diversos casos de incêndio envolvendo o modelo mancharam sua imagem.

Fiat Toro

Fiat Toro

O mais recente fenômeno é a Toro. Recém-lançado, o modelo já registra filas de espera que passam de 30 dias, enquanto a exigência de um "sinal" varia de acordo com a concessionária. Mais do que isso, a picape já ultrapassou sua principal rival, a Oroch, em números de vendas na parcial do mês de fevereiro.

Ford EcoSport

Ford EcoSport

A Ford fez charme para lançar o EcoSport. O modelo foi apresentado a conta-gotas e não fazia questão de sair às ruas com os tradicionais disfarces zebrados, aumentando assim a expectativa por seu lançamento oficial. Deu certo: o Eco acumulou filas de até 120 dias e manteve-se na liderança do segmento por um bom tempo.

Honda "New" Civic

A oitava geração do Civic, conhecida pelo prefixo "New", foi a mais revolucionária da história do modelo e chegou por aqui em 2006. Na época, o sedã despertou desejo no consumidor brasileiro, que esperava até três meses para a entrega do veículo e esteve disposto a pagar até R$ 10 mil a mais de ágio para garantir uma unidade. O visual moderno e o interior futurista garantiram o sucesso do modelo. 


Honda HR-V

Honda HR-V

A Honda parece imune à forte crise que atinge o país: o HR-V ainda enfrenta filas de espera desde seu lançamento, em março de 2015, quando o consumidor tinha que esperar de três a nove meses para levar o SUV para casa, variando de acordo com a versão. Além disso, o famoso ágio também foi cobrado, especialmente no lançamento, onde ele ficava até R$ 10 mil mais caro. 

Hyundai HB20

Hyundai HB20

É fato que o HB20 mudou o padrão dos hatches compactos no Brasil: o coreano, desenvolvido exclusivamente para o mercado brasileiro, chegou com visual, acabamento e itens antes inexistentes no segmento. Não por menos, a Chevrolet apresentou, tempos depois, o Chevrolet Onix para concorrer diretamente com ele. Mas voltemos ao HB20. Além do ágio praticado no lançamento, a espera chegou a 140 dias.

Hyundai Veloster

Hyundai Veloster

"Você já viu um carro de três portas?". Esse era o slogan do Veloster no Brasil durante seu lançamento, em 2011. Apesar das polêmicas envolvendo o modelo, que divulgava equipamentos inexistentes e motor com potência maior do que a realidade, o hatch ganhou o coração dos brasileiros. Já caro, lançado por R$ 75 mil, o Veloster teve ágio e as revendas exigiam sinal de 10% do valor do carro aos compradores, que só receberiam o modelo cerca de 50 dias depois.

Jeep Renegade

jeep-renegade

O Renegade patinou nas vendas quando foi lançado. Porém, mesmo assim, causou espera de até 60 dias em suas configurações topo de linha - curiosamente as menos vendidas. Atualmente, o aumento das vendas do jipinho (que chegou à liderança do segmento) fez com que o modelo voltasse a ter filas de até 30 dias.

Fonte: QUATRORODAS

sábado, 27 de fevereiro de 2016

F1 irá se “espremer” por ruas antigas no novo GP em Baku

GP da Europa - Baku / Azerbaidjão
GP da Europa, em Baku, no Azerbaidjão está confirmado

Confirmado para o dia 29 de junho, o GP da Europa, em Baku, no Azerbaidjão, promete muita beleza e também velocidade mesmo se tratando de um circuito de rua.

A organização do GP divulgou hoje um vídeo onde mostra os 6 km do traçado que perde em distância apenas para o tradicional circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica. Possui 20 curvas, perdendo apenas para Cingapura com 23 e Abu-Dhabi com 21.

Na grande reta do circuito os carros deverão atingir 340 km/h, e o tempo de volta esperado é em torno dos 1min42.

Mas o que realmente intriga a respeito do novo circuito diz respeito a largura da pista. Mesmo previsto em regulamento que as pistas devem ter no mínimo 12m de largura, o novo circuito que percorre ruas medievais da cidade possui trechos com apenas 7,6m de largura. Considerando a largura de 1,80 dos carros parece ser algo desconfortável.

O GP da Europa, em Baku, se viu ameaçado nos últimos meses devido a queda no preço do barril de petróleo o que levou a desvalorização da moeda local em quase 30%. Porém, os organizadores conseguiram um empréstimo milionário e prometem cumprir o contrato que prevê inicialmente seis provas no país:

Há um vídeo que mostra o primeiro olhar sobre o circuito disponível apenas no canal oficial da F1 no YouTube

Fonte: F1 MANIA e canal oficial da F1 no YouTube

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Hoje completamos 4 Anos online



Hoje completamos 4 Anos online, aproveitando esta data lançamos nosso logo para uma melhor interação e apresentação ao público que nos acompanha.

ATT.
    EQUIPE
        CARROS SC

A EVOLUÇÃO DAS LINHAS DE MONTAGEM DE AUTOMÓVEIS

Linha de montagem
A produção em série de veículos foi a inovação mais importante do setor e continua a ser aperfeiçoada continuamente

Mais de 100 anos atrás, um empreendedor chamado Henry Ford tinha o desejo de produzir um automóvel barato e acessível ao cidadão comum. Para massificar o uso dos carros, começou a estudar métodos de produção e concluiu que eles deveriam ser feitos todos iguais. Em nome da produtividade, em vez de o operário ir até a tarefa, a tarefa é que deveria ir até ele. Aplicando conceitos vindos de outras áreas, inclusive de um matadouro, desenvolveu um sistema de esteiras no qual o veículo era movimentado e cada operário era responsável por uma fase da montagem. A linha foi inaugurada em 1913 e construía o Ford T em 84 etapas.

Com o advento da fabricação em série, a produção diária foi multiplicada por cinco, o preço unitário caiu em mais de 30% e o automóvel deixou de ser artesanal. Até hoje, a linha de montagem é considerada a maior inovação da indústria automobilística. Aperfeiçoada ao longo do século, várias inovações marcaram época e colaboraram para o aumento da eficiência da fabricação.


Anos 10 e 20

Linha de montagem

Henry Ford aplicou conceitos de padronização, métricas de produção e de controle logístico. Tinha que cuidar da linha em si, uma novidade, e do produto, o Ford T. Era engenheiro e homem de negócios.

Anos 30

Linha de montagem

Os gráficos estatísticos eram as principais ferramentas para guiar a produção. A fábrica era confusa e havia muitas peças ao lado de cada estação. Os estoques internos eram altos dentro da linha de montagem.

Anos 60 e 70

Linha de montagem

Robôs passam a substituir o homem em atividades pesadas, demoradas e que exigiam precisão, como a soldagem. A automatização de parte da linha multiplicou os volumes produzidos, mas o processo fabril não era amistoso com o trabalhador. Na foto, de 1974, 95% do Camaro tinha soldagem automática.

Anos 70

Linha de montagem

A GM voltou-se ao aprimoramento de sistemas de gestão e técnicas de marketing. Lançou novos automóveis, ampliou o catálogo de cores e tomou da Ford o título de maior fabricante do mundo. A produção em série clássica começa a entrar em declínio. A crise do petróleo exigiu mudança radical nos modelos.

Anos 80

Linha de montagem

O sistema criado por Ford evoluiu ao toyotismo, no qual conceitos de produção enxuta, diversificação de produtos e extremo cuidado com a qualidade tornaram-se mandatórios. Os fabricantes deixaram de concentrar as fases do processo produtivo, relegando a sistemistas, empresas especializadas, a maior parte das peças. Surgiram parques industriais agrupando fornecedores parceiros. Com isso, montadoras ganharam em foco no produto e na logística.

Anos 90

Linha de montagem

O Japão consolidou-se como expoente industrial e propagou a filosofia Kaizen, que busca a melhoria contínua de processos. A Toyota voltou-se à redução do desperdício, aumentou o controle sobre os fluxos de componentes e matéria-prima. Reduziu custos e começou a valorizar o fator humano dentro das fábricas. Ferramentas administrativas, centros de desenvolvimento, treinamento de pessoal e controle de processos tornaram-se fundamentais. Novos conceitos de gestão foram agregados, como a produção Just In Time, 5S e Six Sigma. Todos preconizavam racionalização, redução de custos e aumento de qualidade.

Anos 2000

Linha de montagem - anos 2000

As empresas enfrentam elevados custos de produção, forte concorrência, advento maciço da eletrônica e resistência da sociedade em questões ambientais. Isso exigiu a adoção de novas tecnologias, métodos de pintura ecológicos, estações particulares de tratamento de água e intensos programas de reciclagem.

Hoje

Linha de montagem

O mais recente desafio industrial é a implantação de fábricas sustentáveis, capazes de minimizar o impacto ambiental de suas atividades e, sobretudo, de assumir responsabilidades sociais na região em que estão instaladas. Além de vender carros, é preciso vender a imagem de que estão comprometidas com a sociedade.

Fonte: QUATRORODAS

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

A IMPORTÂNCIA DO FILTRO DE CABINE PARA AR-CONDICIONADO EM CARROS

Ar-condicionado
Responsável pela eliminação das impurezas do ar que você respira, o filtro da cabine gera dúvidas na hora da troca

Há diversos filtros no carro. Há um para o combustível, outro para o óleo do motor e outro para o ar que entra no coletor de admissão. Porém há um tipo que muitos desconhecem, mas que tem a função de proteger a peça mais importante de qualquer automóvel, que é o motorista. Estamos falando do filtro de cabine.

Criado originalmente para auxiliar o funcionamento do ar-condicionado, o filtro de cabine (ou antipólen) é semelhante ao filtro de ar do motor. Há um modelo que, além de papel especial, utiliza também carvão ativado, que aumenta a capacidade de reter odores indesejáveis. “Mesmo com a recirculação desligada (com a captação de ar externa aberta), o filtro de cabine, especialmente o de carvão ativado, é suficiente para reter a maior parte do odor da fumaça de um caminhão desregulado que passe ao lado”, diz Amaury Oliveira, gerente de engenharia da Delphi América do Sul, que produz aparelhos de ar-condicionado para automóveis.

Essa peça possui uma particularidade ignorada pela maioria dos motoristas. Diferentemente dos outros filtros, o de cabine não tem troca por prazo ou quilometragens preestabelecida. “A durabilidade depende de onde o motorista circula. Se ele rodar sempre em vias urbanas com alto tráfego de caminhões, ou em estradas de terra, o filtro chega a se saturar em poucos meses”, afirma Antônio Gaspar, diretor técnico do Sindirepa-SP (sindicato das oficinas de São Paulo).

Entupido, o filtro prejudica o funcionamento do ar-condicionado, reduz o fluxo de ar para a cabine e permite a proliferação de bactérias e fungos causadores de maus odores e até doenças respiratórias. E como saber a hora da troca? A questão é difícil de responder, mas há algumas dicas. “A primeira pista é o fluxo de ar nos difusores do painel”, diz Rogério Marcos Rovella, dono da Ar Car, oficina especializada em ar-condicionado. “Se o motorista está acostumado com um determinado tipo de ‘vento’ na posição 2 do ventilador e de repente precisa passar para a 3 ou 4 para ter o mesmo efeito, é um indício de saturação”, diz.

Outra dica é o cheiro. “Certos odores que o motorista atribui a alguma sujeira que ficou impregnada no estofamento podem, na verdade, vir do filtro de cabine. Fazendo a troca, os maus odores desaparecem ou diminuem”, afirma Gaspar. Na falta de outros parâmetros, o ideal é fazer uma checagem periódica. “Toda vez que o carro for para a manutenção, é aconselhável pedir para olhar o filtro de cabine”, afirma Oliveira.

Tem, mas faltou

A esta altura, se você gosta de fazer alguns reparos por conta própria, deve estar procurando a caixa de ferramentas para olhar o filtro de cabine do seu carro. Mas aqui há uma má notícia: a localização da peça varia de carro para carro, e em alguns modelos o filtro fica dentro do painel, com acesso difícil. A segunda: apesar da sua importância, principalmente nos grandes centros urbanos, o filtro de cabine nem sempre está presente. Nem mesmo nos carros equipados com ar-condicionado.

filtro de ar-condicionado

“Nos veículos produzidos antes de 2000, o filtro de cabine era raro. Hoje ele é mais comum, mas há casos de carros sem ar-condicionado que têm filtro e vice-versa”, diz Gaspar. No caso dos carros que possuem a estrutura para receber o filtro, mas saem de fábrica sem a peça, Rovella recomenda a instalação. “É fácil, barato e traz vários benefícios”, diz. O mais importante, segundo ele, está na limpeza do sistema. “Nos carros que possuem filtro de cabine, a higienização é feita apenas com um spray bactericida aplicado nas saídas de ar. Já os veículos sem filtro exigem limpeza mecânica, o que significa desmontar parte do painel”, afirma.

Boa parte da linha Volkswagen nacional e a segunda geração do Chevrolet Vectra vendido no Brasil têm o filtro localizado logo abaixo da “churrasqueira”, nome popular da grade de captação de ar entre o capô e o para-brisa. Nesse caso, o acesso é fácil e o exame é visual: enquanto um filtro novo é amarelado, quase branco, o saturado é cinza-escuro ou preto.

Atenção: se você se aventurou a fazer a verificação, há outro truque que ajuda a evitar maus odores. Mesmo com o filtro predominantemente limpo, pequenas manchas podem indicar a presença de colônias de bactérias. Nesse caso, faça a substituição da peça e aproveite para pedir uma higienização do sistema antes que os microrganismos proliferem pela tubulação.

E no caso dos kits instalados em lojas independentes ou mesmo nas concessionárias? Mais uma vez, a resposta varia de acordo com a marca. No caso da Delphi, que fornece tanto para as fábricas quanto para o mercado independente, o gerente Amaury Oliveira afirma que os sistemas são iguais. “Se não houver filtro no original, o kit para instalação também não terá”, diz. Mas admite que o ideal seria que todos os carros, mesmo os que não têm ar-condicionado, possuíssem o filtro de cabine.

Fonte: QUATRORODAS

Honda mostra carro que usa smartphone como painel


Empresas afirmam que o projeto ainda é um conceito e que deve demorar a se tornar realidade

A Honda, em parceria com a desenvolvedora do Drivemode, app que substitui as notificações por sinais de áudio para evitar que o motorista tire os olhos da estrada, anunciou nesta semana um protótipo de carro que substitui um dos paineis do carro por um smartphone. O celular é completamente integrado com os controles do carro. Assim, é possível verificar, por exemplo, as câmeras de ré e de ponto cego pelo telefone, além de controlar itens como mapas, ajuste de áudio do veículo e outras ações.



Segundo a Drivemode, o sistema pode facilitar a vida do motorista em veículos de baixo custo que não devem vir pré-instalados com o Android Auto ou o Apple Car Play. O app reproduz uma série de funções disponíveis nesses dois serviços, como a integração total de smartphones. 



As duas empresas afirmam que o projeto ainda é um conceito e que deve demorar a se tornar realidade. O Drivemode, no entanto, está disponível apenas para Android.

Veja como funciona:  




Fonte: OLHAR DIGITAL e Engadget

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

GOL PASSA POR LEVE REESTILIZAÇÃO ANTES DE MUDAR POR COMPLETO

VW Gol Highline
É a segunda vez que o hatch passa por facelift. Painel também vem com novidades e conta com equipamentos voltados à conectividade

A Volkswagen precisa reanimar as vendas do modelo que já foi o mais vendido do país – por 27 anos. Após quase três décadas na liderança de vendas, a vida do Gol ficou difícil. Ele levou um olé do Onix e não anda conseguindo passar por rivais tradicionais, como o Palio. Assim como ficamos de joelhos perante a seleção alemã, o velho Gol sucumbiu à concorrência. Mas, ao contrário do nosso time, a Volkswagen não pretende deixar o resultado do jeito que está.

VW Gol Highline

ESTILO

Entre as mudanças na estratégia do jogo está um novo visual na dianteira. O para-choques foi reformulado, sobretudo na parte inferior. Uma nova entrada de ar, maior, confere robustez por se estender até as laterais.

VW Gol

Os faróis de longo alcance trocaram de formato: eram um retângulo trapézio. Agora são circulares. Os refletores dos faróis fizeram o contrário: eram circulares. Agora adotam forma de cunha.

VW Gol

Na traseira, um vinco na lataria une as novas lanternas. As peças receberam um efeito tridimensional, com uma espécie de baixo relevo na parte central. Visto de perfil, não há novidades. Além disso, as rodas e calotas de todas as versões são inéditas.

VW Gol

VW Gol

INTERIOR

Por dentro, o painel foi inteiramente revisto. As saídas de ar circulares foram aposentadas de vez (estrearam no Gol de 2008). Volante, console central, quadro de instrumentos, tudo novo. A versão Highline (top de linha) tem mostrador digital configurável: é possível exibir um velocímetro digital, por exemplo, além do relógio analógico. Nos bancos, mudam apenas as texturas e padrões de tecidos. A estrutura dos assentos permanece a mesma.

VW Gol Highline - painel

ENTRETENIMENTO

A marca também trouxe ao Gol quatro opções de sistemas multimídia, os mesmos já utilizados nos carros mais caros da linha. A versão mais cara (Discover Media), é capaz de espelhar o sistema operacional de smartphones de diversas plataformas (Android Auto, Apple CarPlay e MirrorLink). Oferece também GPS e duas saídas externas, para cartão SD e USB, além de integração com o sensor de estacionamento e volante multifuncional. Mesmo o rádio de entrada terá conexão por Bluetooth para trabalhar em conjunto com o celular dos ocupantes.

VW Gol Trendline - painel

MECÂNICA

O motor 1.0 de 4 cilindros sai de cena e dá espaço ao 1.0 MSI idêntico ao do Up!. O novo bloco utiliza apenas 3 cilindros, mas é mais potente. Gera 82/75 cavalos (com etanol e gasolina) e 10,4/9,7 mkgf, com os mesmos combustíveis. Assim como o subcompacto, abandonou o tanquinho de gasolina para partida a frio. Utiliza um sistema de aquecimento que elimina a necessidade do reservatório auxiliar. A adoção do 1.0 de três cilindros trouxe vantagens. O Gol está mais econômico. Registramos 13 e 17,2 km/l, em ciclos urbano e rodoviário. E foi melhor na prova de 0 a 100 km/h: foram 16,5 segundos ante 18,8 s com a motorização anterior.

Já o 1.6 8V permanece sem mudanças, desenvolvendo 104/101 cavalos. Ao contrário do novo 1.0, ainda vem com o anacrônico tanque extra dentro do cofre do motor – tecnologia adotada em 2003, quando o Gol estreou como o primeiro modelo bicombustível do mercado. 

VW Voyage Highline

O Voyage segue as mesmas mudanças do hatch, mas não teve alterações na traseira. Mas perdeu a versão topo de linha, a Evidence. A partir do lançamento, a opção mais cara passa a ser o Voyage Highline 1.6 I-Motion.

VW Voyage Highline

Por ora, a Saveiro permanecerá com o visual antigo - a atualização irá chegar à picape no segundo semestre. No evento de lançamento, por sinal, o presidente da VW no Brasil David Powels disse que a marca irá lançar quatro produtos novos nos próximos quatro anos, incluindo o lançamento de uma nova plataforma.

Confira os preços atualizados de todas as versões do Gol e Voyage

GOL

Trendline 1.0 - R$ 34.890
Comfortline 1.0 - R$ 42.690
Trendline 1.6 - R$ 40.190
Comfortline 1.6 - R$ 47.490
Comfortline 1.6 I-Motion - R$ 50.790
Highline 1.6 - R$ 51.990
Highline 1.6 I-Motion - R$ 55.290

VOYAGE

Trendline 1.0 - R$ 40.990
Comfortline 1.0 - R$ 46.490
Trendline 1.6 - R$ 44.590
Comfortline 1.6 - R$ 49.790
Comfortline 1.6 I-Motion - R$ 53.090
Highline 1.6 - R$ 55.290
Highline 1.6 I-Motion - R$ 58.590

CONHEÇA O LEVANTE, PRIMEIRO SUV DA MASERATI

Maserati Levante 1
Utilitário esportivo estreia no Salão de Genebra; vendas começam ainda em 2016

Marca já vinha ensaiando entrada no segmento de SUVs há cinco anos

Depois de Porsche e Lamborghini, outro ícone dos superesportivos se renderá aos SUVs. A Maserati divulgou as primeiras imagens oficiais do Levante, seu primeiro utilitário esportivo da história. A marca, aliás, já vinha ensaiando o ingresso neste segmento desde 2011, quando exibiu seu primeiro SUV conceitual, batizado de Kubang. Com apresentação prevista para o próximo Salão de Genebra, em março, o Levante já começou a ser produzido na planta de Mirafiori, na Itália, e será lançado comercialmente ainda neste ano, tanto na Europa quanto no restante do mundo.

Maserati Levante 2

O design segue as tendências de estilo dos esportivos da marca, com uma grade frontal bastante pronunciada e quatro saídas de escapamento na traseira. Por enquanto, a Maserati não divulgou detalhes do interior, embora fontes ligadas à empresa afirmem que o visual lembra muito o sedã Ghibli.

Levante 3

Segundo a fabricante, o modelo terá motorizações a gasolina e a diesel, embora não tenha revelado detalhes de cada uma delas. No entanto, informações vazadas na imprensa europeia revelam que o Levante terá duas configurações do motor 3.0 V6 (equipando as versões 350 e 430) e um motor 3.0 V6 movido a diesel.

Levante 4

De acordo com estes dados, o Levante 350 levará 6,3 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, atingindo a velocidade máxima de 243 km/h, enquanto o Levante 450 cumpriria a mesma tarega em 5,2 segundos, chegando aos 264 km/h. Já a versão a diesel precisaria de 6,9 segundos para ir de 0 a 100 km/h, acelerando até os 230 km/h. Apesar da falta de informações oficiais, a Maserati afirmou que todas as versões do SUV terão um “sofisticado” sistema de suspensão eletrônica a ar, tração integral e transmissão automática de oito velocidades. 

Fonte: QuatroRodas

sábado, 20 de fevereiro de 2016

FUSION SPORT TERÁ SISTEMA DE DETECÇÃO "ANTI-BURACOS" NA SUSPENSÃO

ford-fusion-sport
A tecnologia prevê a existência de buracos no asfalto e evita os indesejados trancos e danos ao veículo

Nada pior que aqueles inesperados, impiedosos e, na maioria das vezes, inevitáveis buracos nas vias. Em muitos casos, além do incômodo passado para os ocupantes, o veículo pode sair de sua trajetória e ter danos nas rodas, nos pneus e no alinhamento e balanceamento dos mesmos. Pensando nisso, a Ford revelou o sistema que evita tais danos ao passar por um buraco. A tecnologia é um dos itens de série do novo Fusion Sport, versão esportiva prestes a chegar ao mercado americano. 

Segundo dilvugado (e prometido) pela Ford, o novo Fusion Sport é equipado com um sistema que prevê buracos através de 12 sensores de alta definição próximos às rodas dianteiras que rastreiam as condições do piso a cada dois milisegundos. Com isso, ao detectar um buraco à frente, os sensores fazem com que o conjunto de suspensão se enrijeça, evitando que as rodas caiam até o fundo das "crateras" formadas no asfalto e, consequentemente, não cause danos ao veículo e mal estar aos ocupantes. Além disso, as rodas traseiras têm respostas ainda mais rápidas: as dianteiras, ao passarem por tal situação, enviam um aviso para as traseiras, que se preparam antecipadamente.

A versão Sport era, até então, inédita para o Fusion. O motor é um V6 2.7 turbo de 329 cv de potência e 48,3 mkgf de torque auxiliado pela transmissão automática de seis marchas e pela tração integral.



Fonte: QUATRORODAS

VEJA O PAINEL DO NOVO VW GOL

Painel do VW Gol 2017
Cabine foi totalmente repaginada e ficou mais refinada 

A Volkswagen divulgou, sem querer, a primeira imagem oficial do painel do novo Gol. A foto apareceu por poucos segundos na página da marca no Facebook e foi rapidamente deletada, mas o site Primeira Marcha conseguiu salvá-la e a reproduziu.

Se por fora as alterações devem ser discretas (limitando-se a faróis com novas lentes e para-choque redesenhado na frente e lanternas levemente repaginadas atrás), o carro mudará bastante por dentro. A cabine terá traços horizontalizados, seguindo o novo padrão de identidade visual da marca. As saídas de ar-condicionado redondas foram substituídas por outras retangulares, com a maioria dos comandos agrupados logo abaixo. O quadro de instrumentos e os controles do ar-condicionado também foram modificados. Já o sistema de som com central multimídia e acesso a aplicativos será oferecido como opcional.

A linha 2017 do Gol será apresentada no começo da próxima semana, possivelmente ao lado do Voyage. A Saveiro reestilizada, no entanto, surgirá apenas posteriormente.

Fonte: QUATRORODAS 
Crédito: reprodução/ Primeira Marcha

sábado, 13 de fevereiro de 2016

LANÇAMENTOS ELÉTRICOS PARA O BRASIL EM 2016

sustentabilidade
As fábricas trarão modelos híbridos e elétricos de olho na redução de impostos e na eficiência energética

Híbridos e elétricos estarão em alta em 2016. Além do alívio na cobrança do imposto de importação, anunciado em outubro de 2015, outros estímulos estão a caminho, para esse tipo de veículo. Ainda na área fiscal, são esperados incentivos para a nacionalização de componentes básicos como baterias e motores elétricos. Há o interesse das fábricas em aproveitar não apenas as novas oportunidades de negócio, mas também a necessidade de melhorar a eficiência energética da linha, uma exigência do governo brasileiro.

Os modelos híbridos terão preferência sobre os puramente elétricos porque eles não dependem tanto da infraestrutura dos pontos de energia para abastecer. Além das marcas mencionadas aqui, outras, como Porsche, BMW e Audi, também planejam ampliar sua oferta desse tipo de veículo.

TOYOTA

Toyota Prius

A nova geração do Prius, lançada em outubro no Japão, deve chegar por aqui no segundo semestre de 2016. Mas o novo híbrido deverá ter produção nacional em 2018.

VOLKSWAGEN

VW Golf GTE

A Volks está testando o híbrido Golf GTE com o objetivo de vendê-lo em nosso mercado. Mas essa não deve ser a única novidade que a marca prepara para o Brasil. A outra seria o e-Up!, a versão elétrica do hatch compacto.

NISSAN

Nissan Leaf

Em 2013, a montadora assinou um protocolo de intenções com o governo de Rio para a produção do elétrico Leaf, no país. Com o anúncio da redução do imposto de importação, porém, a empresa anunciou que já é certo que ela fará o modelo aqui a partir de 2017. Inicialmente, o carro será montado a partir de peças importadas (CKD).

FIAT

Punto T-Jet

A empresa é parceira da Itaipu Binacional para o desenvolvimento de carros elétricos. Além de Palio e Weekend nacionais, neste momento, ela avalia também três unidades do 500e fabricado no México. Mas o carro que deve chegar ao mercado será um Punto híbrido, que a empresa testa sem parcerias, em Betim (MG).

MERCEDES

Mercedes-benz C350E Hybrid

Fora do mercado por conta do dólar valorizado, o Smart ForTwo deve voltar ao país na versão elétrica, já na nova geração lançada em 2014, graças à redução do imposto de importação. Mas a Mercedes, dona da marca, também está de olho em outros segmentos. Na Alemanha, ela dispõe de toda sua linha em versões híbridas. O mais cotado para vir para o Brasil é o C 350 Plug-in Hybrid.

BYD

BYD Qin

A chinesa roda no Brasil com o hatch e6, mas o sedã Qin (foto) é o que deve vir. Ele poderá ser oferecido pelo sistema compartilhado, como já existe em Paris e Amsterdã, segundo o interesse já manifestado por cidades brasileiras como Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

HYUNDAI

Hyundai Sonata Hybrid

A coreana tem a versão híbrida do sedã Sonata, que seria um rival na medida certa para o Ford Fusion, assim como para o Honda Accord Hybrid, que também está para chegar. Mas a marca tem outra carta na manga. Trata-se do Hyundai i-oniq, um hatch projetado para brigar com o Toyota Prius. Ele será lançado em 2016, na Coreia, e chegaria aqui um ano depois, mesmo tempo que a BMW precisou para lançar por aqui o elétrico i3.

Fonte: QUATRORODAS