terça-feira, 30 de abril de 2013

Audi S7 Sportback


O irmão acelerado do A7 é uma demonstração de tecnologia, luxo e desempenho disponíveis na marca

Mostrado no Salão do Automóvel de 2012, o Audi S7 Sportback, versão esportiva do Audi A7 Sportback, chega agora ao mercado. À primeira vista, é difícil diferenciá-lo do irmão. Quer uma dica? Procure o "S7" estilizado na grade dianteira. Os retrovisores têm capas de alumínio, mas, para isso, você precisaria saber que no A7 eles são da cor da carroceria. Há também a inscrição "V8T", na lateral dos para-lamas dianteiros. Uma indicação de algo novo sob o capô, mas... você sabia que o A7 vem com motor V6? O S7 manteve o estilo do A7 praticamete inalterado. Frisos cromados, na dianteira e em volta da área envidraçada, confundem quem esperava algo mais despojado e agressivo. Até as rodas têm a mesma medida, aro 19.

Por dentro, repare no volante, nos bancos e na soleira das portas (se você ainda não fechou a porta). Nesses lugares também há o emblema "S7" gravado. A cabine é tão luxuosa quanto a do A7, com acabamento de couro e alumínio escovado. A diferença surge em detalhes como as pedaleiras de alumínio. A esportividade do S7 só aparece com o carro em movimento. E como aparece...

Na pista, o S7 demorou apenas 4,3 segundos para embalar de 0 a 100 km/h, enquanto seu irmão fez o mesmo em 6,5 segundos - nada mau, diga-se. A velocidade máxima, segundo a fábrica, é limitada em 250 km/h, mas poderia chegar aos 300 km/h. O patrocinador de espetáculo é oV8 biturbo que gera 420 cv de potência e 56,1 mkgf de torque, contra os 300 cv e 44,9 mkgf do V6 do A7. Mas seria injustiça ignorar a transmissão, com câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas e a tração integral Quattro (iguais aos doA7).

Alimentação cortada

O motor 4.0 TFSI é novo na linha Audi. Além do S7, ele equipa o S6, sedã e perua, e traz como principal novidade o sistema de corte dos cilindros para economizar combustível. O COD (Cylinder On Demand) cruza diversas informações do funcionamento do carro, como velocidade e carga, e desativa metade dos cilindros do motor, caso o trabalho deles não seja necessário. Entre 900 e 3 500 rpm, o sistema fecha as válvulas de admissão e escape e corta a ignição e a injeção de quatro cilindros, para voltar a ativá-los a qualquer momento sem que o motorista perceba as mudanças. Nas medições de consumo, verificamos que o COD tem maior oportunidade de contribuir nas estradas que na cidade, quando há maior variação de condições que exigem mais do motor. Na média, o rendimento do S7 ficou no mesmo patamar de sedãs esportivos como o BMW M5. O Audi conseguiu as marcas de 6,6 km/l na cidade e 10 km/l na estrada, enquanto o BMW obteve 6,4 e 10,2 km/l nos mesmos ensaios, respectivamente.

O S7 tem quase 5 metros de comprimento e pesa 1945 kg. A Audi diz que ele é um cupê de cinco portas, para provocar a Mercedes, que anuncia o modelo CLS como "cupê de quatro portas". Mas, em outros tempos, ele seria apenas um fastback, definição para essa variação de perfil, que serve tanto para cupês quanto para sedãs. O espaço interno é de sedã grande. Quem viaja atrás tem quase 1 metro na altura e 1,50 metro na largura para se acomodar (o banco traseiro tem apenas dois assentos).

Ainda na comparação com o A7, ele se diferencia no comportamento graças a seus sistemas de direção (elétrico) e de suspensão (pneumático), que se adaptam às diferentes situações e apresentam respostas mais rápidas e adequadas para um modo de condução esportivo. A alteração de temperamento é sensível. Há mudança de peso do volante. que apresenta reações mais diretas da direção, e endurecimento da suspensão, quando o carro é pilotado em velocidades maiores. No limite, o S7 sai de frente. Nas ruas, o S7 é tão ou mais confortável que o A7. Nos pisos irregulares, sua suspensão consegue ser mais macia. Em baixas velocidades, sua direção fica leve e indireta. A rigidez elevada da carroceria ajuda nos papéis de mocinho e de vilão.

O motorista comum, que não tem uma pista à disposição, também pode experimentar as várias facetas do carro selecionando o modo de atuação de cada sistema (como fizemos em nosso teste). A tela multimídia localizada no alto do console dá acesso ao Audi Drive Select e permite a escolha de quatro programas (Comfort, Automatic, Dynamic e Individual), que permitem ajustar as respostas do carro sob quatro aspectos (Motor/câmbio, Suspensão, Direção e Som do motor) - sendo que no mapa Individual é possível misturar os diferentes modos. Por exemplo: Motor/câmbio, Comfort; Suspensão, Dynamic; Direção, Comfort; Som do Motor, Dynamic.

Mais que ser simplesmente uma versão esportiva, o S7 é um carro mais completo. Além da suspensão, da direção e do sistema Audi Drive Select, o S7 conta com teto solar, porta-malas elétrico (com ajuste do grau de abertura) e sistema de som Bose (14 alto-falantes). Nos pacotes de equipamentos disponíveis existe ainda: piloto automático adaptativo, sistema preventivo em caso de colisão iminente (Audi Pre Sense) e auxílio para troca de faixa por meio de detecção de pontos cegos (Audi SideAssist),
entre outros. No fundo, o S7 é um A7 com ainda mais desempenho, luxo e equipamentos, que permite ao motorista dirigir com mais esportividade mas também com mais conforto. Um sinal de que o S7 não abriu mão de seu refinamento em um só detalhe é dado pelo funcionamento silencioso de seu vidro elétrico. Quando se abre o vidro do S7, o que se ouve é apenas o som do ambiente externo. Não há ruídos de motores, engrenagens ou do vidro em contato com a borracha. O tratamento acústico da cabine, aliás, é um dos pontos fortes do projeto. O isolamento de motor e transmissão é eficiente e o ruído aerodinâmico é baixo. Sobra para os pneus - uma vez que, nessas condições, o som da rodagem fica mais evidente - e para eventuais problemas de acabamento. Na unidade avaliada havia som de peças de acabamento soltas, na parte superior do painel.

O S7 tem preço básico de 500 000 reais e, completo, sai por 551500 reais. Eis aí outra forma de ver como o S7 é diferente do A7, que custa 372 485 reais na versão básica e 419 485 na completa.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO


Com o Audi Drive Select, o motorista pode calibrar os sistemas de acordo com suas preferências.

MOTOR E CÂMBIO


O conjunto concilia desempenho e economia de combustível.

CARROCERIA


Faltou uma pegada mais esportiva no visual, mas o acabamento
é de primeira.

VIDA A BORDO


O S7 é bem equipado. Seu ar-condicionado é ajustável em todos os quadrantes da cabine. O tratamento acústico é exemplar.

SEGURANÇA


Airbags e ESP são de série (até aí, nada de novo, nessa categoria de carro). Piloto automático adaptativo e auxílio para mudança de faixa são opcionais.

SEU BOLSO


O S7 tem preço na média do segmento, mas ficará em desvantagem diante da BMW, beneficiada com isenção de imposto.

VEREDICTO

O S7 Sportback é um autêntico representante da categoria de cupês grandes de luxo, cujos ícones mais tradicionais são BMW Série 6 e Mercedes CL. Ele entrega luxo, conforto, equipamentos e desempenho em doses industriais.

Confira a ficha técnica do carro

segunda-feira, 29 de abril de 2013

GM pode investir R$ 2,5 bilhões em São José dos Campos


Para isso, montadora requer incentivos municipais e estaduais

A General Motors poderá realizar investimentos de R$ 2,5 bilhões na fábrica de São José dos Campos (SP), com o objetivo de produzir um novo modelo global. A informação foi revelada por Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e diretor de Relações Institucionais da montadora.

Para que isso aconteça, de acordo com Moan, será necessária a concessão de incentivos municipais e estaduais, além de novo acordo com os trabalhadores da planta do interior paulista. Mais fábricas, em outros países, também pleiteiam o montante. A escolha será feita pela matriz da GM (Detroit, EUA).

Vale lembrar que a fábrica de São José dos Campos produzia os modelos Corsa, Meriva e Zafira até o fim de 2012, quando todos eles saíram de linha. Atualmente, o sedã Classic ainda é montado no local.

IPI menor prejudica comércio de usados


Forte desvalorização e facilidades na compra de carros novos espantam clientes

Se a prorrogação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido até o fim do ano foi positivo para o mercado de carros novos, o mesmo não se aplica ao comércio de usados. Desde a primeira redução do imposto, realizada em maio de 2012, os preços de veículos seminovos permanecem em queda livre.

Segundo um levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com dados da consultoria Molicar, alguns modelos apresentam desvalorização de quase 20%. É o caso do Fiat Palio Attractive, que perdeu 19,5% de seu valor sugerido no ato da compra depois de dois anos de uso. Outro exemplo é o Chevrolet Agile LT 2011, cuja desvalorização chega a 15,3% no mesmo período.

"Muitos brasileiros ainda acham que o carro é investimento e não se conformam ao constatarem que um modelo comprado há três anos por R$ 45 mil hoje pode valer em média R$ 30 mil", afirma Vítor Meizikas, analista de mercado da Molicar.

Como se não bastasse o benefício do IPI menor, até os bancos estão priorizando o financiamento de automóveis novos, levando muitos consumidores a optarem por um veículo sem uso. Quem sofre com isso são os comerciantes de seminovos, que estão se vendo obrigados até a procurar outro endereço na tentativa de amenizar os prejuízos.

Volvo testa sistema inspirado no KERS da F-1


Economia de combustível pode chegar a 25%

A Volvo divulgou informações sobre os testes que vem fazendo relativos à criação de um sistema de recuperação de energia cinética, o equivalente ao KERS utilizado na Fórmula 1. De acordo com a montadora sueca, os resultados foram positivos e indicam que, com o dispositivo instalado, é possível alcançar até 25% de economia de combustível.

Os testes foram realizados até o momento com um S60, um carro com tração dianteira. Assim, o KERS fica localizado no eixo traseiro, armazenando energia durante as frenagens e utilizando-a nas retomadas ou quando o carro alcança altas e constantes velocidades – situação de estrada, por exemplo.
Assim como o dispositivo da F-1, este criado pela Volvo em parceria com a SKF propicia 80 cavalos de potência adicionais ao veículo. No caso do S60 dos testes, o teste de aceleração de 0 a 100 km/h foi feito em 5,5 segundos, o que representa uma redução de 1,1s na comparação com o S60 convencional.

Apesar de apresentar os avanços, a Volvo ainda não mencionou qualquer prazo para que a tecnologia seja introduzida nos veículos de rua.

Renault exibe edição Limited para Scenic e Grand Scenic


Versão chega à Europa no fim de junho

A Renault exibiu nesta segunda-feira (29) a edição Limited das minivans Scenic e Grand Scenic. De acordo com a montadora, o lançamento da nova versão é uma forma de celebrar a chegada da primavera ao hemisfério norte.

Em ambos os casos, a edição Limited toma como base a versão Expression, com o acréscimo de alguns itens, como: rodas de liga-leve de 16 polegadas em metal escuro, molduras laterais na cor da carroceria, retrovisores em metal escuro e eletricamente rebatíveis e sensores de estacionamento traseiros.

O Scenic Limited terá três opções de motorização, sendo duas a diesel (95 e 110 cv) e uma a gasolina (115 cv). Já o Grand Scenic Limited virá apenas com o motor a diesel de 110 cv. A chegada dos modelos às concessionárias da Renault na Europa está prevista para o fim de junho.

Nissan faz recall do Altima nos EUA


Defeito no pneu sobressalente pode causar acidentes

A Nissan convocou 123.308 unidades do sedã Altima nos Estados Unidos para reparar um defeito de fabricação no pneu sobressalente.

Segundo o órgão que regulamenta a segurança viária nos Estados Unidos (NHTSA), o pneu pode ser inflado demasiadamente ou menos do que o recomendado por conta de um problema na fabricação do componente. O maior problema aconteceria se o pneu for inflado em demasia, aumentando as chances de prejudicar a integridade do pneu e causar perda de controle do veículo.

O problema foi descoberto por uma concessionária Nissan e a montadora fez uma investigação que apontou mau funcionamento no regulador de pressão na fornecedora de pneus em Canton, Missouri. O recall atinge modelos ano/modelo 2013 e a empresa afirma desconhecer casos de acidentes causados pelo defeito. Os reparos serão iniciados na próxima sexta-feira, 3 de maio.

Novo Golf ganha kits R-Line na Alemanha


Pacotes mudam visual e dirigibilidade do hatch

A sétima geração do Golf acaba de ganhar três novos kits desenvolvidos pela R-Line, divisão responsável pela preparação de modelos esportivos da VW. A nova linha traz kits de personalização externa, interna e até de dirigibilidade.

O pacote exterior inclui novos para-choques, spoiler dianteiro na cor da carroceria, novas saias laterais, difusor de ar traseiro pintado de preto, faróis de neblina e grade pintada em preto brilhante com logotipo R-Line. As ponteiras de escapamento podem ser visíveis ou não, conforme a preferência do comprador. Este kit sai por 995 euros na versão de acabamento Highline e 1.180 euros na Comfortline.


No caso do kit interior, a Volkswagen R GmbH recheou o carro com acabamento diferenciado nos bancos esportivos, apliques em alumínio no painel e nos painéis das portas, soleiras e pedaleiras de aço escovado, iluminação interna diferenciada, volante multifuncional revestido em couro e manopla do câmbio com logotipo R-Line. Seu valor é de 640 euros na versão Highline e 945 euros na Comfortline, sendo que o habitáculo pode ser forrado com couro por um valor adicional.


Por último, o pacote R-Line Sport inclui suspensão com calibragem esportiva, direção com assistência progressiva e vidros escurecidos. Este é o kit mais barato de todos, sendo vendido por 430 euros nas duas versões de acabamento. Além dos pacotes, o cliente pode personalizar seu Golf com a nova roda de liga leve Salvador, oferecida nos aros 17 ou 18.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Aumento de penas para ''racha'' e ultrapassagem perigosa é aprovado pela Câmara


No caso de morte em decorrência do racha, pena será de reclusão de 5 a 10 anos

O Projeto de Lei 2592/07, de autoria do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que aumenta a pena para a prática do "racha" em vias públicas de seis meses a dois anos de detenção para seis meses a três anos, foi aprovado no Plenário da Câmara na última quarta-feira (24). Além disso, são criadas também penas de reclusão se, desse crime, resultar lesão corporal grave ou morte, mas a matéria ainda será votada pelo Senado.

A principal novidade relativa ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) atual é a introdução da pena de reclusão para os agravantes que possam ocorrer na prática do racha. Em caso de morte, a pena será de reclusão de 5 a 10 anos. Além dos dez anos de prisão, existe também a aplicação de multa de R$ 1.915,00. Antes, a punição criminal de até dois anos de reclusão era convertida em cestas básicas e multa de R$ 195,00.

"Não é verdadeiro que vemos meros acidentes no trânsito. O que vemos são verdadeiros homicídios, dada a irresponsabilidade de alguns condutores", afirmou Beto Albuquerque. "Hoje, essa pena vira cesta básica, e as vidas das pessoas não valem cestas básicas", disse o deputado.

Agora, as multas por ultrapassagens perigosas podem chegar a cerca de R$ 1 mil. "As ultrapassagens correspondem à causa de 5% dos acidentes nas rodovias, mas têm a maior mortalidade, de cerca de 40%", disse o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, que esteve presente durante a votação em Plenário.

Fiat pretende completar aquisição da Chrysler


Ações restantes podem ser compradas em maio

A Fiat deve proceder com a aquisição dos 41,5% das ações da Chrysler que ainda não lhe pertencem já no mês de maio. A informação foi revelada pela agência Reuters, citando duas fontes anônimas ligadas à montadora italiana.

Para tanto, a Fiat estaria conversando com bancos para levantar uma quantia aproximada de € 3 bilhões (US$ 4 bilhões). Um dos empecilhos para a concretização do negócio seria a VEBA, organização de apoio aos trabalhadores automotivos aposentados, que detém as ações restantes, e ainda não teria concordado com o valor proposto.

A ideia de Sergio Marchionne, CEO do Grupo Fiat, é de adquirir o restante da Chrysler para impedir que haja uma oferta pública de ações da companhia norte-americana.

Audi revela TT ultra quattro concept


Versão é 300 kg mais leve do que o TT S quattro

A Audi mostrou nesta quinta-feira (25) o TT ultra quattro concept, versão conceitual baseada no TT S quattro. O grande diferencial do modelo é a redução de peso: são 300 kg a menos, alcançando um total de 1.111 kg.

Para isso, foram utilizados materiais como fibra de carbono (na carroceria), fibra de vidro reforçada (chassis), alumínio (aerofólio traseiro), entre outros. Até mesmo as rodas de liga-leve ficaram mais leves (em 20 kg).


Com essas modificações, o TT ultra quattro concept ficou mais ágil do que o TT S quattro. Com relação peso/potência de 3,6 kg/cv, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos, tempo 1,3s menor do que o obtido pela versão-base.

O TT ultra quattro concept vem equipado com motor 2.0 turbo, que oferece 310 cavalos de potência e 40,8 kgfm de torque. A velocidade máxima é de 280 km/h.

Chevrolet Spark EV tem autonomia oficializada


Elétrico pode rodar 132 km com uma carga completa

A Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos oficializou nesta quarta-feira (24) a autonomia do Chevrolet Spark EV. De acordo com os testes feitos pela entidade, o elétrico tem a capacidade de rodar 132 km com uma carga completa de bateria.

O valor fica abaixo daquele obtido no teste feito com o Fiat 500e, do mesmo segmento. Em que pese o fato de ter uma bateria com maior capacidade (24 kWh, contra 21 kWh do Spark EV), o modelo da montadora italiana obteve a marca oficial de 140 km com uma carga.

Vale recordar que o Chevrolet Spark EV foi apresentado ao público no último Salão de Los Angeles, no fim de 2012.

Fisker tira website do ar


Falência da montadora é iminente

A Fisker tirou seu website do ar, bem como a página destinada a informações para a imprensa. A ação é mais um indicativo de que a montadora esta à beira da falência, depois de passar por uma sucessão de problemas nos últimos meses.

Para esta quarta-feira (24) é esperado um depoimento do fundador e ex-CEO da marca, Henrik Fisker, ao congresso dos Estados Unidos. Ele deverá explicar os motivos do não-pagamento do empréstimo concedido à fabricante pelo Departamento de Energia dos EUA, estimado em US$ 529 milhões.

Fisker deverá explicar que uma sequência de eventos levou a montadora a uma crise insolúvel. Desde os recalls do Karma, devido a incêndios, passando pela falência da A123 Systems (fornecedora de bateria) e culminando com a perda de dezenas de veículos da marca durante a passagem do furacão Sandy, em 2012.

Presidente da VW critica falta de competitividade no Brasil


Thomas Schmall ressaltou dependência do mercado doméstico, mas também elogiou país

O presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, criticou a falta de competitividade do país, que prejudicaria as exportações do setor automotivo.

"A competitividade não é suficiente para exportar e, por isso, dependemos do mercado doméstico", afirmou o executivo em um seminário sobre o Inovar-Auto, realizado em São Bernardo do Campo (SP).
Para defender seu ponto-de-vista, Schmall comparou o Brasil com a China. Os países possuem taxas de investimentos de, respectivamente, 19% e 51% sobre o Produto Interno Bruto (PIB).
"A China reverte 48% de seu investimento total à melhoria da produtividade", disse. Por outro lado, Schmall exaltou o aumento no consumo interno e lembrou que uma grande parcela da população brasileira (aproximadamente 40%) não possuem renda suficiente para comprar um veículo. “Por isso o Brasil é tão atraente para as montadoras. O potencial aqui é imenso”.
Justamente devido à ascensão das classes mais baixas, Schmall aposta no aumento da importância dos modelos de entrada. Atualmente respondendo por 11,6% das vendas de veículos novos, eles devem chegar a 19,8% do volume total no início da próxima década.
"Temos muito interesse de crescer junto com Brasil, pois as perspectivas são positivas. O crescimento não será linear, sempre teremos ajustes no mundo e no Brasil será a mesma coisa. Mas no médio e longo prazo o mercado vai crescer", concluiu Schmall, que aproveitou a ocasião para reafirmar os investimentos de 8,7 bilhões de reais na modernização e ampliação de novas fábricas, além do desenvolvimento de novos produtos.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Trabalhadores da GM param fábrica de Gravataí


Greve será mantida por tempo indeterminado; funcionários exigem reajuste salarial e redução da jornada de trabalho

Os funcionários da fábrica da General Motors em Gravataí (RS) paralisaram a produção dos modelos Celta, Onix e Prisma nesta quarta-feira, 24 de abril.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, mais de 1.500 pessoas se reuniram em frente à fábrica no início da manhã desta quarta-feira. Além de reivindicar um reajuste salarial, os trabalhadores pleiteiam uma redução na jornada de trabalho semanal. A GM ofereceu reajuste salarial de 8,29% e piso salarial de 1.170 reais, mas as propostas não foram aceitas.

A montadora também propôs reduzir a jornada atual de 42 horas semanais para 41,5 horas a partir do dia 1º de maio, baixando para 41 horas em janeiro de 2014. De acordo com o diretor administrativo do sindicato, Valcir Ascari, os metalúrgicos pedem um reajuste semelhante ao concedido aos trabalhadores das fábricas da GM em São Caetano do Sul (SP), que receberam 12% de reposição. "A diferença é histórica nas montadoras", afirmou Ascari.

Uma nova assembleia dos funcionários da GM será realizada na próxima troca de turno, prevista para ocorrer às 14h15.

Toyota revela ME.WE concept


Modelo tem apenas 750 kg

A Toyota revelou nesta quarta-feira (24) o ME.WE concept, modelo desenvolvido com a colaboração do designer e inventor francês Jean-Marie Massaud. De acordo com a montadora, trata-se de um veículo projetado de acordo com os desafios econômicos, sociais e sustentáveis da atualidade.

O ME.WE tem as seguintes dimensões: 3,44 metros de comprimento, 1,60m de altura e 1,75m de largura. O peso é de apenas 750 kg, graças à utilização de materiais leves em sua composição, como chassis de alumínio e carroceria com painéis de polipropileno.

A motorização do ME.WE é inspirada em outro carro-conceito já mostrado pela Toyota, o i-ROAD, com um motor elétrico em cada roda. Desse modo, é possível que o carro utilize sistema de tração em duas (traseira ou dianteira) ou quatro rodas.

Além disso, o assoalho da novidade é feito em bambu, que também pode ser visto em alguns locais dentro da cabine. Já os bancos traseiros do ME.WE concept podem ser retirados, caso a opção seja por mais espaço para os ocupantes da frente.

A primeira aparição pública do ME.WE concept acontece no Le Rendez-vous Toyota, espaço da marca em Champs-Élysées, Paris (França), ainda sem data definida.

Veja abaixo um vídeo do ME.WE concept:

Citroën revela novo C4 Sedan


Modelo aposenta o C4 Pallas no mercado nacional

A filial argentina da Citroën revelou as primeiras imagens oficiais do novo C4 Sedan, substituto do veterano C4 Pallas por aqui.

Baseado no C4 L vendido no mercado asiático, ele terá leves mudanças visuais, principalmente na frente, que terá uma nova grade e novo para-choque. A traseira é idêntica ao modelo chinês. Nenhuma outra informação oficial foi liberada pela Citroën, mas sabe-se que o sedã terá 4,43 metros de comprimento, 1,70 metro de largura e 1,47 metro de altura, com distância entre-eixos de 2,65 metros.


Fabricado na planta de El Palomar, na Argentina, o C4 Sedan será lançado por lá no segundo semestre deste ano e já tem sua importação confirmada para o Brasil.

Novo Nissan Sentra é flagrado


Duas unidades do sedã trafegavam por Palmas (TO)

Os modelos de teste rodavam totalmente sem camuflagem e uma das unidades utilizava placa de Campinas (SP).



Normalmente, montadoras levam seus veículos para ser testados em Tocantins em função da temperatura elevada da região — onde componentes de refrigeração interna e arrefecimento do veículo podem ser avaliados em condições mais extremas.

Mercedes pode fazer CLA Shooting Brake


Informação foi confirmada pelo chefe de design da marca

Pouco tempo depois de lançar o coupé de quatro portas CLA, a Mercedes-Benz já faz planos de introduzir uma versão shooting brake do modelo. A informação foi revelada por Gordon Wagener, chefe de design da marca, em entrevista ao site Whatcar.

“Por que não?”, disse Wagener, que fez uma comparação com o CLS, outro coupé de quatro portas da Mercedes, que já conta com uma variante shooting brake. O profissional, porém, não estipulou prazo para o lançamento da novidade.